O Coco alagoano é uma dança cantada, sendo acompanhada pela batida dos pés ou tropel. Também é denominada de PAGODE ou SAMBA. Surge na época junina ou em outras ocasiões que se quer festejar acontecimentos importantes nas comunidades rurais. Por ocasião da tapagem de casa, o coco aparece em todo o seu esplendor. Tem origem africana, filiada ao batuque angola-conguense. Talvez tenha surgido na zona fronteiriça de Alagoas e Pernambuco, no cordão de serras ocupadas no século XVIII pelo célebre Quilombo dos Palmares. Dessa região espalhou-se por todo o Nordeste, onde recebeu nomes e formas coreográficas diferentes, como: Coco Praieiro, na Paraíba; Bambelô ou Coco de Zambê, no Rio Grande do Norte; Tará ou Coco de Roda, em Pernambuco; Samba de Aboio e Samba de Coco, em Sergipe; entre outros.

O Coco de Roda é a mais primitiva
manifestação do Coco, e a de coreografia mais simples. Formada a roda de
dançadores, na cadência das palmas e dos cantos entoados, uma ou duas parelhas
fazem o sapateado no centro, enquanto os demais permanecem em seus lugares. A
seguir, dirigem-se até outra parelha, em qualquer parte da roda, e através da
umbigada, escolhem-na para substituí-los no centro da roda, tomando o seu
lugar.
Com o tema "Mulher Alagoana
Pisa Bonito", o grupo Xique-Xique se sagrou campeão da primeira edição do
Festival do Coco de Roda de Alagoas, promovido pelo Governo de Alagoas dentro
da celebração dos 200 anos do Estado, por meio da Secretaria de Estado da
Cultura (Secult).
‘’O coco de roda mostra a força e as raízes de Alagoas. ’’
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